Primeira Liga 33ªJ: Vitória SC 2 - 3 SC Braga, Sábado 11 Maio 2024 - 20h30

Últimos ingressos colocados à venda esta manhã 'voaram' e serão 1.600 arsenalistas presentes no jogo

O Sp. Braga já esgotou os 1.600 bilhetes que teve disponíveis para o jogo com o V. Guimarães do próximo sábado (20h30), no Estádio D. Afonso Henriques.

Os 1.100 ingressos físicos foram totalmente vendidos no último sábado e em apenas duas horas, sendo que hoje foram colocados à venda os referentes à ZCEAP visitante, os quais também esgotaram rapidamente, perfazendo um total 1.600 adeptos que vão marcar presença no dérbi de sábado.

O Sp. Braga, recorde-se, aumentou para cinco pontos a distância para o rival do Minho nesta jornada e continua a um ponto do FC Porto na luta pela 3º lugar.

Guerreiros garantem 3.º lugar com duas vitórias nas últimas jornadas; empate em Guimarães pode bastar, mas complica contas; duas derrotas podem atirar equipa para o quinto posto

Com duas jornadas restantes, o SC Braga é um dos clubes que ainda tem muitas contas para fazer e que pode acabar em três posições distintas. A somente um ponto do terceiro lugar e ainda com o confronto direto com o FC Porto, em casa, na última ronda do campeonato, o caminho mais simples para atingir o pódio é vencer estes dois encontros.

Este sábado há dérbi com o rival Vitória de Guimarães, fora, e um triunfo ou um empate garantem automaticamente o 4.º lugar aos guerreiros. Em caso de igualdade - se os dragões vencerem o dérbi com o Boavista -, ainda continua a ser possível atingir o 3.º posto, mas para isso, o SC Braga terá de vencer o FC Porto, na Pedreira, por uma diferença de três golos, já que na 1.ª volta, no Estádio do Dragão, perdeu por 0-2.

Em caso de derrota fica dependente do resultado dos azuis e brancos, mas também fica à mercê dos conquistadores. Ou seja, se os arsenalistas forem derrotados no duelo minhoto, o V. Guimarães coloca-se a apenas dois pontos de distância. Assim, caso o SC Braga seja derrotado pelos dragões na última ronda e os vimaranenses triunfem em Arouca, a equipa interinamente orientada por Rui Duarte pode mesmo terminar a temporada 2023/24 na 5.ª posição da tabela classificativa.

Por entre estes cenários, o objetivo claramente assumido pelo clube e pelo treinador, de 45 anos, desde que chegou ao comando da equipa principal é o de terminar no pódio. Algo perfeitamente legítimo e alcançável, até porque o SC Braga depende exclusivamente de si próprio para atingir tal proeza, pois ‘basta’ vencer os dois jogos restantes de uma temporada em que somou um título para o seu palmarés, com a conquista da Taça da Liga.

Na luta pelo terceiro lugar da Liga, os adeptos bracarenses reforçaram a crença na equipa para o dérbi frente ao Vitória de Guimarães, este sábado às 20.30 horas, pois esgotaram os bilhetes a si destinados. O SC Braga vai contar com o apoio de 1.600 adeptos que nem deixaram os ingressos pousar nas bilheteiras. Primeiro ‘voaram’ em menos de 24 horas os 1.100 bilhetes cedidos aos visitantes e em duas horas desapareceram os 500 destinados à ZCEAP (Zonas com Condições Especiais de Acesso e Permanência de Adeptos).

Tudo esgotou em poucas horas e o clube ainda vai disponibilizar transporte, com autocarros a um preço unitário de cinco euros, para que possam deslocar-se para Guimarães todos juntos e com maior segurança.

Treinador do SC Braga fez a antevisão à visita ao reduto do V. Guimarães, na 33.ª jornada da Liga, este sábado às 20.30 horas; técnico pretende foco total neste encontro e continua a alimentar o sonho do 3.º lugar.

Vem aí um jogo importante, um dos dérbis mais apaixonantes do futebol nacional, que expectativas tem?
- É um jogo para homens em que temos de estar unidos, tem de haver um espírito de grupo e de equipa muito forte. O Vitória tem uma boa equipa, bem orientada e que está a fazer um excelente campeonato. Temos as nossas ideias e estamos convictos, sabendo que vai ser difícil, que vamos com toda a nossa força para ganhar.

Golos sofridos tem sido um problema esta temporada, com o aproximar do fim da temporada ainda há margem para trabalhar este aspeto?
- Há sempre. Obviamente que não nos focamos nisso, pois se queremos ganhar o jogo temos de apostar no processo ofensivo. Trabalhamos mais nisso, mas depois num ou outro exercício fomos à estratégia para o jogo. São factos e a equipa tem sofrido muitos golos, mas também tem marcado bastantes e conseguido dar a volta. Na nossa cabeça está não sofrer e temos de marcar. A equipa está com o ânimo e pronta para o desafio.

Faltam dois jogos e o 3.º lugar está à distância de duas vitórias, mas tem para este jogo dois jogadores castigados e três em risco de suspensão. Como vai gerir?
- Não pensamos no jogo seguinte, temos de ir com tudo. A gestão é que todos contam, quando se parte para um jogo destes a pensar no próximo não dá certo. Vamos com a nossa ideia. Com tudo para ganhar o jogo. Poupar ou retirar este ou aquele, isso não existe. Apenas a pensar no Vitória, pois temos de vencer e estou convicto disso. O SC Braga não ganha há duas épocas em Guimarães e isso não é normal, por isso queremos dar uma resposta convicta daquilo que queremos fazer. Vamos com tudo, com humildade e respeitando o Vitória, mas com o pensamento de que vamos sair de lá com os três pontos.

Ao longo da época a equipa tem sido um pouco bipolar. Como explica isso? E o Banza não marca há cinco jogos e saiu ao intervalo na última partida. O que se passa?
- Não se passa nada. Não estou preocupado com quem vai fazer o golo, até pode ser o Matheus [guarda-redes], quero é que a equipa ganhe. São fases que os jogadores atravessam. O SC Braga já leva 51 jogos e onze meses de temporada. É como tudo, os jogadores atravessam fases menos boas. O que me deixa mais satisfeito é que quem entra tem acrescentado e quem está de fora está convicto que vai entrar e ajudar a equipa. Isso deixa-me muito contente. Não tem a ver com a minha chegada. Se calhar deixou de ter no treino alguma situação que podia melhorar a sua finalização e o Abel tem marcado. Não estou preocupado, a equipa é que tem de dar resposta. São muitos jogos, falamos de bipolaridade, é uma equipa que por vezes parece menos concentrada, depois a ver na televisão não é tanto assim, mas consegue superar-se e ir buscar forças individualmente e coletivamente. Nos últimos minutos com menos um e voltamos a dar boa resposta.

Banza não marca e o Abel está com o moral em alta. Arriscaria revelar a sua titularidade?
- Não vou por aí. Fico contente que os adeptos tenham esgotado os bilhetes em duas horas, isso é que nos deixa contentes, pois eles acreditam e nós temos de lhes mostrar que queremos tanto como eles. Sinal de união entre o clube, sócios, adeptos, presidente, estrutura, administração e nós temos de fazer acontecer para também dar uma alegria às pessoas que acreditam em nós.

Sente uma certa mágoa por não estar no banco num jogo como este, devido à expulsão?
- Muda um bocadinho, porque queria estar lá dentro a viver o jogo, pois é aquilo que é a minha profissão. Trabalho todos os dias para estar presente nestes jogos. A equipa não vai abanar por isso. A equipa sabe o que fazer e também o corpo técnico, pois são delegadas funções para aquilo que têm de fazer. Estamos certos que não vai ser por aí que o jogo possa correr mal. Esteja onde estiver, a informação se tiver de chegar de outra forma chega. Fazer de tudo para sair de lá com os três pontos e continuar a sonhar, que acredito ser possível, com o 3.º lugar.

Melhor enquadramento com a vitória frente ao Casa Pia? Tem um cenário mais animador neste momento, após o deslize logo na estreia?
- Somos treinadores e a nossa função é desempenhar no momento, onde estivermos, de forma apaixonada a profissão. Tenho pena de não estar no banco, mas nem sequer estou a pensar na próxima época. Vivemos a semana de forma igual. Derrapamos no primeiro jogo, mas tínhamos três dias de trabalho. O jogo que perdemos em que já se viu alguma coisa foi na Luz. Com o Estoril já fizemos muita coisa que identificamos como nossa. Casa Pia com altos e baixos, mas entramos melhor do que o costume, depois de estarmos a perder demos a volta e conseguimos a vitória. Não mudou nada, o ambiente é de uma equipa recheada de talento e que tem de trabalhar muito para ganhar jogos. O Vitória é uma boa equipa, está a fazer um excelente campeonato e muito bem orientada, para sairmos de lá com um triunfo temos de trabalhar muito e igualar a equipa do Vitória em muitos aspetos. Não se trata de ser especial, pois é assim que encaro a minha profissão. Tenho um prazer enorme em treinar e depois ir ver o treino, vivo tudo ao pormenor, isto é o dia-a-dia. É um jogo diferente até mais para os adeptos, pois isso é que é especial, o facto que estão connosco. Todas as equipas têm um processo evolutivo e já está muito mais à nossa imagem. Não temos repetido muito o onze e por isso todos contam.

A aproximação ao longo dos anos aos três grandes, implica que o SC Braga pretende ser mais visto na luta com os outros do que com o Vitória? Perder lá é agora mais doloroso a todos os níveis?
- Perder nesta casa é sempre duro, seja com quem for. Temos umas condições inacreditáveis, os jogadores têm tudo e quando se proporciona estas condições, temos de fazer as coisas acontecerem. O perder é uma palavra que custa muito. Com o Arouca saí daqui doente, nem comi. Seja onde for, perder tem um significado muito grande para nós. São jogos especiais, um dérbi da região e queremos ganhar e mostrar que somos melhores que queremos andar lá cima e não a olhar para baixo, mas com toda a humildade, trabalhar muito, correr muito e ser competentes. Criar um espírito de equipa muito grande dentro do campo, trabalhar muito durante a semana e estarmos preparados para tudo, não tem muito a ver com o adversário, mas como nós encaramos tudo. Há aqui jogadores internacionais que já andaram em grandes palcos e ainda têm muita fome, querem mais e isso é que é a nossa imagem.

Declarações do treinador Rui Duarte na antevisão do V. Guimarães-Braga, da 33ª jornada da I Liga

Como enfrenta o Braga este desafio na casa do grande rival?
É um jogo para homens, temos de estar unidos. Tem de haver espírito de grupo grande, espírito de equipa muito forte. Sabemos que o Vitória tem boa equipa, muito bem orientada e está a fazer excelente campeonato. Temos as nossas convicções, ideias, vai ser difícil mas vamos lutar para ganhar amanhã. Com toda a força, energia e união.

Sobra tempo a duas jornadas do fim para melhorar a ação defensiva da equipa?
Hã sempre aspetos a trabalhar, mas não nos focamos nisso. Se queremos ganhar temos de apostar mais no processo ofensivo. Há sempre um dia da semana para o processo defensivo, encaixando depois outras coisas que embatem na estratégia e plano de jogo. Penso que a defesa nunca foi descurada mas são factos. A equipa tem sofrido muitos mas também marca muito, tem dado a volta muitas vezes, e isso é um bom indicador. Claro que ao planearmos o jogo, o fazemos para não sofrer golos e marcar, pelo menos, um. A equipa está com bom ânimo, acredita muito, vamos lutar até ao fim. É um jogo fundamental para continuarmos a sonhar.

Pensa na gestão de jogadores à bica para o jogo com o FC Porto: Moutinho, Zalazar e Vítor Carvalho?
Não pensamos no jogo a seguir, temos de ir com tudo, não há gestão, todos contam. Quando se parte para um jogo destes não se pensa no próximo, não vai dar certo. Estamos convictos do que podemos fazer com a nossa organização, o nosso plano de jogo e a nossa união. Vamos com tudo para ganhar, não se pode pensar em tirar este ou aquele em função do resultado. Estamos num jogo que vai dar muito trabalho, temos de ter o espírito certo. O Braga não ganhar há duas épocas em Guimarães não é normal. Estamos mentalizados para mudar isso, humildemente digo, vamos a Guimarães para sair de lá com os três pontos.

A seca de Banza preocupa-o? E, se por outro lado, Abel Ruiz está aí para evitar problemas?
Não estou preocupado se o Banza vai fazer golo, por mim pode ser o Matheus, o Tiago ou Lucas. Quero que a equipa ganhe, são fases que os jogadores passam. Temos 51 jogos, quase 11 meses, isto tudo tem consequências. Há fases mais positivas, outras menos positivas. O que me deixa contente é que quem entra tem acrescentado. Isso é muito positivo para qualquer treinador. Não vejo que a falta de golos do Banza esteja relacionada com a minha chegada. Pode ter deixado de ter alguma situação mais específica no treino que antes fazia, mais propícia a ele, que desconheço. O importante é que a equipa se consegue superar, vai buscar lá dentro, individual e coletivamente as forças que precisa. Temos dado boa resposta e é preciso ver que no último jogo estavam com menos um nos últimos minutos

Rui Duarte nem quer colocar a hipótese de perder – “perder aqui custa muito” – um dérbi minhoto que “tem um impacto incrível” na região.

O Braga quer ir a Guimarães vencer o dérbi minhoto, “um jogo para homens”, da 33.ª jornada da I Liga para continuar a acreditar no terceiro lugar, disse hoje o treinador, Rui Duarte.

Após uma vitória difícil diante do Casa Pia, por 4-3, na ronda anterior, os bracarenses entram para as duas últimas jornadas ainda na luta pelo último lugar do pódio com o FC Porto (que recebem na derradeira ronda), mas com o quarto ainda não garantido e com o Vitória de Guimarães, rival de sábado, à espreita.

“É um jogo para homens, em que temos que estar unidos, com um espírito de grupo e de equipa muito grande e forte. O Vitória é uma excelente equipa, bem orientada e está a fazer um excelente campeonato. Mas, nós temos as nossas ideias e estamos convictos de que vamos lutar para ganhar, com toda a nossa energia”, notou o treinador, lembrando que há duas épocas que o Sporting de Braga não ganha em Guimarães “e isso não é normal”.

A equipa voltou a sofrer golos – três – na última jornada, mas o técnico preferiu olhar para o facto de, uma vez mais, ter conseguido dar a volta ao resultado, e assegurou a crença de que “é possível chegar ao terceiro lugar”.

Rui Duarte nem quer colocar a hipótese de perder – “perder aqui custa muito” – um dérbi minhoto que “tem um impacto incrível” na região.

“Queremos mostrar que queremos andar lá em cima e não a olhar para baixo, mas com toda a humildade, trabalhando muito durante o jogo. Há jogadores aqui com uma carreira incrível, internacionais, e que continuam a ter muita ‘fome’, esse é que é o caminho”, disse.

Expulso diante dos casapianos, Rui Duarte apanhou um jogo de suspensão, tendo admitido que gostaria de estar no banco arsenalista, “porque queria estar lá a viver aquilo”, mas garantiu que “a equipa não vai abanar por isso”.

“Esteja onde estiver, a informação chegará. A equipa técnica está imbuída num espírito de partilha, todos sabem o que fazer e são competentes, estamos convictos que não vai ser por aí que o jogo vai correr mal. Queremos continuar a alimentar o sonho do terceiro lugar”, reforçou.

O treinador considera que a equipa joga cada vez mais à sua imagem e que existe “um ambiente saudável de uma equipa que quer ganhar, recheada de talento e qualidade, mas que sabe que tem que trabalhar muito para conseguir os objetivos”.

O treinador referiu em anteriores conferências de imprensa que, além dos objetivos coletivos, havia também jogadores com metas individuais, como Banza, máximo goleador da equipa, mas o ponta-de-lança congolês 'eclipsou-se' nas últimas jornadas, estando em 'branco' há cinco jogos e tendo sido substituído ao intervalo diante dos ‘gansos’.

“Eu não estou preocupado se é o Banza a marcar, até pode ser o Matheus [guarda-redes]. Quero é que a equipa ganhe. O que se passa com ele? Não se passa nada, são fases que os jogadores passam, umas mais positivas e outras menos. A equipa já tem 51 jogos, quase 11 meses de época. Se calhar deixou de ter no treino uma ou outra situação que era mais propícia a ele, o que desconheço. Mas, quem entra tem acrescentado e isso é muito positivo”, disse, não querendo desenvendar se Abel Ruiz, que 'bisou' com o Casa Pia, será titular em vez de Banza.

Paulo Oliveira e Álvaro Djaló são baixas certas para Guimarães, devido a castigo, mas o defesa direito Victor Gómez regressa após cumprir um jogo de penalização disciplinar.

Sporting de Braga, quarto classificado, com 65 pontos, e Vitória de Guimarães, quinto, com 60, defrontam-se a partir das 20:30 de sábado, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, num jogo que será arbitrado por Fábio Veríssimo, da Associação de Futebol de Leiria.

Conquistadores ainda procuram a melhor pontuação de sempre na Liga e almejam ao 4.º lugar da classificação; Guerreiros pretendem garantir, desde já, a quarta posição e com o pódio em mente.

Vitória de Guimarães e SC Braga defrontam-se este sábado às 20.30 horas, no Estádio D. Afonso Henriques, na 33.ª jornada da Liga. Um dérbi minhoto que mexe com muitas emoções, por parte dos adeptos de ambas as equipas. Os emblemas estão separados por cinco pontos na tabela classificativa e, por isso, esta partida ganha uma importância ainda maior. Os conquistadores pretendem ficar à frente do rival e, também, alcançarem a melhor pontuação de sempre no campeonato. Já os guerreiros querem assegurar, desde já, a quarta posição e ainda ‘apertar’ com o FC Porto em busca do lugar no pódio.

V. Guimarães
O Vitória de Guimarães tem um ascendente sobre o rival minhoto, nos jogos no Estádio D. Afonso Henriques, pois no total dos 75 encontros realizados na cidade berço, os conquistadores venceram 43, empataram 16 e perderam em outras 16 ocasiões. Para esta partida, que é a penúltima da temporada, a posição final no campeonato é o que adoça ainda mais este grande jogo da Liga.

Os vimaranenses procuram a melhor pontuação de sempre no campeonato - máximo de 62 pontos -, tendo neste momento 60 pontos e em caso de vitória asseguram esse objetivo. Ao mesmo tempo aproximam-se do rival que tem um jogo complicado na derradeira ronda, podendo assim, em caso de triunfo na 34.ª jornada ainda ficar à frente do SC Braga.

Muito se tem falado da saída de Álvaro Pacheco e este jogo pode ser o último do treinador, em casa, no comando dos vimaranenses e tem algumas dores de cabeça para resolver. Tomás Handel falha o encontro por castigo (acumulação de amarelos) e, por isso, há obrigatoriamente, uma mexida em relação ao onze apresentado frente ao Rio Ave. Ricardo Mangas está totalmente recuperado e deve começar de início, sendo que Nuno Santos deve ocupar a vaga de Handel, mas jogando a partir da esquerda do ataque, num regresso ao 3x4x3, com Nélson Oliveira no lugar de ponta-de-lança.

Sistema: 3x4x3
Onze Provável: Bruno Varela; Manu Silva, Toni Borevkovic e Tomás Ribeiro; Bruno Gaspar, André, Tiago Silva e Ricardo Mangas; Jota Silva, Nuno Santos e Nélson Oliveira.
Castigado: Tomás Handel
Lesionados: Afonso Freitas, Telmo Arcanjo e João Mendes.

Figura: Jota Silva. O avançado português, de 24 anos, é o melhor marcador da equipa com 15 golos e está há cinco jogos consecutivos sem faturar. Tem um papel fundamental nos conquistadores e na maneira de jogar do seu treinador. A raça e a qualidade técnica são os principais atributos e fazem de Jota Silva uma perigo constante para as defesas contrárias, pois não desiste de um lance.

O que disse Álvaro Pacheco: “É um jogo para o qual partimos a saber que temos ainda duas coisas para conquistar, superar a fasquia dos 62 pontos e chegar ao 4.º lugar. Mas, uma etapa de cada vez e temos de nos focar neste jogo. Somos um grupo de campeões, desde que chegamos aqui, eu e a minha equipa técnica, fomos criando essa mentalidade e por isso chegamos a esta altura com 60 pontos.”


SC Braga
O SC Braga desloca-se a Guimarães com o 3.º lugar perfeitamente ao alcance, aliás com duas vitórias nas duas últimas rondas, os guerreiros terminam a presente temporada no pódio. O histórico fora, neste dérbi da região minhota, não é o melhor, mas nos últimos anos até vinha de seis partidas consecutivas sem perder no Estádio D. Afonso Henriques (cinco triunfos e um empate), mas nos dois últimos confrontos saiu mesmo derrotado da cidade berço e por 1-2 em ambas as ocasiões.

Rui Duarte tem um autêntico ‘puzzle’ entre mãos para os dois derradeiros encontros da época. Nesta jornada 33, não pode contar com os castigados Paulo Oliveira (acumulação de amarelos) e Álvaro Djaló (expulso), daí são já duas as alterações obrigatórias, em relação ao onze apresentado no triunfo caseiro, por 4-3, frente ao Casa Pia na última ronda.

Mas, a vida do técnico interino dos guerreiros complica-se ainda mais, tendo em conta a derradeira jornada da Liga, na qual o SC Braga recebe o FC Porto e, caso vença ou empate em Guimarães, ainda vai discutir o 3.º lugar. Isto porque, três elementos do meio-campo, Vítor Carvalho, João Moutinho e Rodrigo Zalazar estão ‘à bica’ de ficarem de fora por acumulação de cartões amarelos.

Sistema: 4x2x3x1
Onze Provável: Matheus; Víctor Gómez, José Fonte, Niakaté e Cristian Borja; Vítor Carvalho e João Moutinho; Ricardo Horta, Rodrigo Zalazar e Bruma; Abel Ruiz.
Castigados: Paulo Oliveira e Álvaro Djaló.
Lesionados: nada a registar.

Figura: João Moutinho. O médio português, de 37 anos, é um jogador bastante fiável. Não sabe jogar mal e faz a equipa rodar ao seu ritmo, estando sempre no sítio certo e disponível para receber o passe, colocando de imediato a bola em zonas mais ofensivas. Moutinho assume a primeira fase de construção da equipa bracarense, sempre com muita qualidade. Já vai para o 26.º jogo seguido como titular nos guerreiros, sendo uma clara mais-valia nesta equipa.

O que disse Rui Duarte: “É um jogo para homens em que temos de estar unidos, tem de haver um espírito de grupo e de equipa muito forte. O Vitória tem uma boa equipa, bem orientada e que está a fazer um excelente campeonato. Temos as nossas ideias e estamos convictos, sabendo que vai ser difícil, que vamos com toda a nossa força para ganhar.”